sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Preço da tibieza e da corrupção desmedida

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“Como nunca antes na história deste país” um partido político, o PT, usou tanto da mídia para conseguir o apoio dos eleitores como nesta eleição. O resultado do último pleito havia sido uma derrota terrível, pela diminuição de votos nas grandes cidades e capitais. O PT pagou o preço da corrupção na Petrobras e de muitos outros escândalos, que mostraram ao Brasil a verdadeira face do partido e de seus principais caciques, incluindo o ex-presidente Lula da Silva, atualmente preso em Curitiba. Contribuiu também, o desastroso governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT-MG).
Mas eis que o PT parece ressurgir das cinzas. De supetão o candidato a presidente, Fernando Haddad (PT-SP), se consolida na segunda posição, com largas possibilidades de chegar ao segundo turno e chance fática de vencer. Soma-se a isso a possibilidade do PT formar uma grande bancada e eleger vários senadores. Para o Senado Federal, Dilma Rousseff lidera com folga em Minas Gerais; Eduardo Suplicy (PT-SP), em São Paulo; Jaques Wagner (PT-BA), na Bahia. No Rio de Janeiro o senador Linderberg Farias lidera uma eleição apertada. Mas o PT tem ainda muitas chances em outros estados.
Mas o que será que está acontecendo? Primeiro, deve-se considerar que o PT tem seus eleitores cativos: De um lado os ditos intelectuais, artistas, militantes, etc... De outro os eleitores do Bolsa Família, uma verdadeira máquina de votos sem questionamentos. Entretanto, diferente dos partidos de centro e de direita, o PT sabe gritar e penetrar na mídia como nenhum outro partido. Daí que nos piores momentos sempre está pronto para criar a própria versão para encobrir o fato, muitas vezes usando das mais notórias mentiras (fake news). E conta ainda com a cumplicidade de importantes setores da imprensa.
Por ocasião do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, por descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o brado forte do PT foi de que o parlamento dera um GOLPE. Logo depois, aos berros, com ampla divulgação na imprensa, o PT começou a demonizar a todos como “GOLPISTAS”. Não tardou, então, para que o presidente Michel Temer (MDB-SP), até então aliado, fosse transformado em inimigo. Veio, assim, o FORA TEMER! Mas não se pode esconder que o atual presidente por duas vezes compôs a chapa majoritária do PT como candidato a vice-presidente da então candidata Dilma Rousseff.
Recentemente, vimos o PT tripudiar de todas as formas da Justiça, em razão de pretender inocentar aos gritos o ex-presidente Lula da Silva. E assim, mesmo sabendo que o ex-presidente não poderia ser candidato, por ficha suja, seu nome foi lançado para esbravejar na mídia, como se ele fosse inocente depois de julgado e condenado em duas instâncias, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É que no âmago da seita petista o “nós” está sempre acima das Leis, enquanto aos outros (o “eles”) devem ser tratados a ferro e fogo, sem qualquer compostura. Triste visão de democracia...
Esses são apenas alguns poucos exemplos das infinitas incoerências que têm norteado aquele partido, o PT.
Lamentavelmente é que a oposição, em sua tibieza por suas próprias mazelas, - da forma como bem se viu na Operação Lava Jato - foi deixando que o PT ganhasse espaços no grito, independente dos prejuízos causados ao Brasil. Também, as oligarquias do nordeste que se uniram aos governos petistas em troca de cargos para saquear os cofres públicos. Hoje essas mesmas oligarquias apóiam o candidato petista Fernando Haddad e a sua candidata a vice-presidente da República, a comunista Manuela D’Avila (PCdoB-RS). Será que o Brasil merece isso?

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