Pelas últimas pesquisas de intenção de votos,
pode-se inferir que o candidato da direita, Jair Bolsonaro (PSL-RJ),
conquistará uma vitória maiúscula sobre Fernando Haddad (PT-SP), possivelmente
com mais de 20 milhões de votos de frente. A expressividade da vitória,
entretanto, não deve ser atribuída a possíveis méritos de Bolsonaro, mas sim a
aversão ao Partido dos Trabalhadores, ao PT, conquistada nos seus 13 anos de
governo e em suas atuações como oposição. Daí o elevadíssimo nível de rejeição que
o candidato petista agregou nesse segundo turno das eleições, bem próximo a
50%.
A rejeição resulta do despotismo com que o PT
sempre pautou suas ações, como se o partido e seus filiados estivessem acima do
bem e do mal. Daí que em todos os governos depois da redemocratização do Brasil
tenha atuado na oposição pelo impeachment. Primeiro do governo de Collor de
Mello (PTC-AL) e de seu sucessor, o falecido Itamar Franco. Depois, do governo
de Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) – Fora FHC! Nesse período foi contra o
Plano Real, que estabilizou a economia e melhorou a renda do trabalhador
impelindo a diminuição da pobreza, e a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.
Já no governo, não obstante herdar do
antecessor um país muito mais arrumado, disse ter assumido uma “herança
maldita”, simplesmente para desqualificar Fernando Henrique Cardoso e equipe.
Mesmo assim, manteve o compromisso de preservar a política econômica do PSDB e
cumprir o equilíbrio fiscal. Por isto, a “Carta aos Brasileiros”, assinada pelo
então candidato Lula da Silva (PT-SP), em 2002, para amenizar a ebulição do
mercado, que fez disparar o dólar e o risco Brasil desestabilizando a economia,
pelo efeito “Lula”.
No entanto, em março de 2006, iniciou o que
chamaram de “uma nova matriz econômica”, ao nomearem o petista Guido Mantega
(PT-SP) para o Ministério da Fazendo. Foi quando deram a largada à gastança!
Tal política seria intensificada no governo de Dilma Rousseff (PT-MG), arruinando
as contas públicas e gerando mais de 13 milhões de desempregados. Contudo,
mesmo sabendo do tsunami no horizonte, a ex-presidente criava um Brasil às mil
maravilhas para vencer as eleições de 2014 - Uma pilhagem eleitoral para vencer
as eleições.
Entretanto, o PT nunca teve grandeza para
reconhecer qualquer erro. E olha que não foram poucos: MENSALÃO, PETROLÃO e
escândalos seguidos de escândalos. A culpa, contudo, sempre foi atribuída aos
seus desafetos, ora aos opositores, ora à própria Justiça, sem o mínimo
constrangimento em enxovalhar as instituições do Estado e em denegrir o Brasil
junto às cortes internacionais e ao mundo. Mais valor sempre teve o partido e
suas lideranças, o resto é segundo ou terceiro plano!
Também não tem qualquer constrangimento em
defender sistemas autoritários, tais como o da Venezuela, de Nicolás Maduro, e
a Nicarágua, de Daniel Ortega, que já tiraram a vida de centenas de opositores.
Outras centenas de presos políticos são mantidas nos cárceres antidemocratas
dessas ditaduras. Mas, dissimuladamente, o PT diz que aqueles países vivem em “democracia”.
Agora, no desespero, o PT tenta se vestir com
pele de cordeiro no pit stop da
campanha política. Assim, esconde cinicamente os ex-presidentes Lula da Silva e
Dilma Rousseff; diz-se favorável a imprensa livre, quando na realidade mantém
em seu programa o “controle social da mídia” (censura); exalta a “soberania
popular” e o mesmo projeto econômico fracassado em governos anteriores, o que
levará o País à “venezuelização”. Além de tudo, tem ainda o cinismo de trocar o
vermelho pelo verde e amarelo, julgando a todos como se fôssemos idiotas.
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