Uma das características mais marcantes dos governos
lulopetista, utilizada nos 13 anos e cinco meses de poder em Brasília, foi
plantar informações maquiando a realidade para iludir a opinião pública. Entre
muitos exemplos que poderiam ser citados, vale lembrar as afirmativas de que o
Brasil era o país que mais crescia no mundo; que o Brasil, no governo petista,
tornara-se um país desenvolvido; que os problemas econômicos denunciados pela
oposição eram previsões pessimistas e agourentas.
Em 2014, no curso do período eleitoral, a
presidente-candidata Dilma Rousseff (PT-RS) chegou a vender aos eleitores um
país imaginário, quando todos os setores mais bem informados já prenunciavam
iminentes problemas na economia, principalmente pela aceleração do endividamento
do país e aumento das despesas correntes. Passadas as eleições, os problemas
vieram à tona, inclusive mostrando-se muito mais graves que as previsões mais
pessimistas, com excepcionais exceções.
Prova contundente do fracasso da ex-presidente Dilma Rousseff
é a média de 0,9% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no seu governo.
Esta média é a terceira pior desde que Marechal Deodoro da Fonseca destituiu,
por um golpe, o Governo Imperial de D. Pedro II. Tal média só é superada pelos
governos de Collor de Mello, quando o PIB decresceu em 1,3%, e o do Marechal
Floriano Peixoto, quando minguou 7,5%. Não houvesse o impeachment, a média do
crescimento econômico da ex-presidente também acabaria negativa, por inúmeras
razões.
A ex-presidente, tal qual seu antecessor Lula da Silva
(PT-SP), entretanto, sempre preferiu focar, e criticar reiteradamente, o
governo do ex-presidente Fernando de Henrique Cardoso - FHC (PSDB-SP), a admitir
qualquer problema em sua gestão. Não raramente dizia que “FHC quebrou o Brasil
três vezes”, adjetivando pejorativamente aquele governo, sem qualquer análise
crítica consistente, que levasse em conta, pelo menos, a situação econômica do
país e do mundo naquela ocasião.
Mas, como a mentira não dura para sempre, a ex-presidente
acabou caindo por sua própria incompetência, deixando como herança a seu
sucessor, Michel Temer (PMDB-SP), um país verdadeiramente quebrado, com mais de
12 milhões de trabalhadores desempregados e a economia totalmente esfacelada.
Por ironia, hoje quando comparamos a média de crescimento do
PIB no governo de FHC – média de crescimento de 2,3% ao ano – com o da
ex-presidente Dilma Rousseff, verifica-se que o primeiro superou o segundo em
mais de 150%. E não se compara aqui a situação deixada por um e pela outra para
o seu sucessor.
Se o presidente Michel Temer conseguir arrumar a economia
nos dois anos que restam para o final do atual mandato, seu governo
indubitavelmente sairá exitoso, tamanha a crise herdada de sua antecessora.
Pode-se até olhar com imensa desconfiança quando o presidente afirma que apóia
a Operação Lava- Jato, mas não se pode dizer que ele distorce os fatos,
principalmente quando fala de economia.
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