quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Esquerda Desvairada

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A morte da estudante de medicina brasileira Raynéia Gabrielle Lima, na Nicarágua, não passou de mais um ato de selvageria cometido pelas milícias da esquerda radical, criadas pelo ditador nicaraguense Daniel Ortega para sustentação paramilitar de seu governo. Até aqui já foram contabilizados mais de 300 assassinatos, que atingiram, sobretudo, manifestantes contrários a Ortega. Mas a sede de sangue é tanta que não poupam indefesos como Raynéia, que apenas voltava de mais um dia de plantão no hospital em que trabalhava.
Tais atos de selvagerias são justificados pela esquerda desvairada como resistência ao “imperialismo”. Não há aí, entretanto, qualquer gesto de heroísmo, uma vez que nada justifica o assassinado a sangue frio de qualquer cidadão em nome de qualquer ideologia, seja de esquerda ou direita. Na realidade, isto tem o nome de intolerância política, por refutar o direito de expressão, que é um dos princípios mais nobres da democracia. Outro ponto é que ninguém tem o salvo conduto para agir indiscriminadamente, mesmo dizendo que assim o faz em “defesa do povo”.
Fatos bem similares aconteceram recentemente na Venezuela, onde em nome do “socialismo bolivariano” o ditador Nicolás Maduro esmagou a oposição democrática. Muitos jovens foram mortos em manifestações, quer pelas forças oficiais ou milícias. Hoje a Venezuela tem a imprensa amordaçada e a oposição perseguida. São centenas os presos políticos. E o Estado encontra-se totalmente aparelhado em seus três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, enquanto a sociedade civil é vigiada permanentemente pelas forças pró-Maduro.
Mesmo assim, a esquerda brasileira – representada, principalmente, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Socialista e Liberdade (PSol) - não se cansa de enaltecer aqueles regimes, como se eles fossem “exemplos de luta”. Mas, que país pode ser exemplo de luta se mantém um regime com excesso de intolerância e sem nenhuma democracia?
Vale lembrar que recentemente a Venezuela realizou mais uma eleição cheia de casuísmos e fraudes, sem a participação da oposição democrática e observação estrangeira, como é comum nas democracias. A questão principal é que Nicolás Maduro e seu grupo não admitem alternativa que não seja a de perpetuar no governo. Não por acaso, a Venezuela vivencia a pior crise social e econômica da história, não obstante sua grande produção petrolífera. 
Em razão da falta de transparência em suas eleições, as principais democracias ocidentais manifestaram os mais veementes repúdios ao ditador Nicolás Maduro e ao seu sistema de governo, enquanto a esquerda radical brasileira cobria-lhes de elogios. É inegável, portanto, que a Venezuela é uma ditadura de esquerda movida por muitas mazelas e corrupção, que privilegia apenas a cúpula do governo.   
Por fim, não faltam lições de que por todos os lugares onde a passa a esquerda desvairada vai deixando os seus vestígios.  Há melhor exemplo do que o desastre deixado por Dilma Rousseff (PT-MG)?

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