O Brasil
parece ter entrado no que se poderia chamar de um verdadeiro “inferno
astral”. Só o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT-RS) poderá começar a
mudar a situação. A crise que abateu o País não é mera conspiração dos astros
ou de qualquer outro fator de ordem externa. Ela tem nome e sobrenome e resulta
da falta de zelo com nossas instituições, de políticas econômicas equivocadas e
da utilização do Estado em benefício particular e de partidos políticos, entre
outras mazelas.
O Partido dos
Trabalhados (PT), em seus 13 anos dos governos de Lula da Silva (PT-SP) e de
Dilma Rousseff, julgou que a fonte dos recursos públicos era inesgotável.
Assim, com absoluta imprudência, passou por cima da Lei de Responsabilidade
Fiscal, promovendo a gastança e institucionalizando a roubalheira. Na última
eleição, por exemplo, a própria presidente disse que faria o “diabo” para
eleger-se. E fez! Inclusive mentiu, sem qualquer constrangimento, com o mesmo
cinismo que agora contesta a abertura do impeachment.
A arrogância
e irresponsabilidade foram de tal ordem, que o Tribunal de Contas da União
(TCU), por unanimidade de seus membros, decidiu pela rejeição das contas do
governo, relativas a 2014, pelas chamadas “pedaladas fiscais”. Foi a primeira
vez, desde 1937, durante o governo de Getúlio Vargas, que o TCU encaminhou ao
Congresso Nacional um parecer recomendando a reprovação da contas de um
governo, da forma como fez com Dilma Rousseff.
Em
contingência desse quadro que desarranjou a economia do País, jogando-a em um
abismo de difícil saída, este ano amargaremos um déficit público na ordem de 9%
do Produto Interno Bruto (PIB). Pelo aumento do déficit público e da retração
da economia, hoje já há analistas que apontam para uma recessão bem próxima a
4% do PIB, para este ano. Para 2016, permanecendo a presidente, as perspectivas
não são diferentes. A projeção é de uma nova queda no PIB, na ordem de 2,5%, na
melhor das hipóteses.
De acordo
com matéria publicada ontem em “O Estado de São Paulo”, o cenário do Brasil,
pelo Banco de Investimento Americano Goldman Sachs é “sombrio, dada a
profundidade e a rapidez da deterioração econômica que se instalou no Brasil”.
Ainda, segundo aquele banco, “o ano começou com uma recessão e a necessidade de
ajustes, graças ao acúmulo de grandes desequilíbrios macroeconômicos, agora se
transforma em uma franca depressão econômica”. Somente nos últimos 12 meses, a
produção industrial brasileira caiu 11,2%, de acordo com o IBGE.
Em um país
com Índice de Desenvolvimento Humano avançado, tal situação seria impossível,
pela prática das políticas de Estado que priorizam, invariavelmente, a boa
gestão em benefício dos cidadãos. Aqui, o interesse público é secundário. As
prioridades são as categorias que corrompem o Estado, através de Leis que
asseguram suas benesses, bem como o toma lá dá cá sem qualquer altivez,
patrocinado pela classe política. Nos
países desenvolvidos o uso do Estado, da forma como fez o PT para se sustentar
no poder, seria inadmissível.
Quando
oposição, o PT criticava a tudo e a todos. Em seu governo, entretanto, além da
dengue estamos obrigados a aceitar o Zika e a Chikungunya. Sabe-se, também, que
o mar de lama que continua a escorrer de Mariana (MG) é muito menor que a lama
de corrupção instalada em Brasília, onde a Lava-Jato é só uma amostra, pelo que
pode surgir no BNDES, na Eletrobras, nos fundos de pensão e nas demais empresas
públicas e autarquias.
O PT e o
governo, entretanto, tornaram-se experts
em negar os fatos. A culpa é sempre dos outros, enquanto a sujeira é
escondida sob os tapetes dos Planaltos e Alvoradas. Se esse governo continua,
inexoravelmente a crise se agrava. O governo petista não tem solução! A saída é
o impeachment da presidente Dilma Rousseff com direito a um adeus pela porta
dos fundos.
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