Não é por
não ter sido pega com a boca da botija que a presidente Dilma Roussef (PT-RS)
pode dizer-se honesta, da forma como ela e seus porta-vozes tão bem apregoam
aos desinformados e aos incautos. Por honestidade há muitas outras virtudes que
não são atributos da presidente. Segundo o Dicionário de Aurélio Buarque de
Holanda, honestidade não se resume a ser honesto, mas também é uma qualidade
que particulariza dignidade, decência, probidade e decoro.
Mesmo se honesta,
no sentido pleno da palavra, não há razão para difundir tal predicado, pois
como diz a sabedoria popular “ser honesto não é uma virtude, mas obrigação”.
Além disso, a presidente jurou manter, defender e cumprir a Constituição,
observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, e sustentar a união,
a integridade e a independência do Brasil. E o que tem feito a presidente para
cumprir tudo isso?
Esta semana
ela mostrou mais uma vez a falta de apreço com a verdade, ao afirmar que não
desconfia do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) “nem por um milímetro”. Por
contradição, no dia seguinte foi desmentida pelo próprio Temer, através de
carta. Nela o vice-presidente desabafa
pelo tratamento recebido, particularizando a desconfiança da presidente, tanto
nele como em seu partido, o PMDB. Por ironia ela ainda deixou que a carta fosse
vazada à imprensa.
E qualquer
que seja o (a) presidente ele (a) nunca terá o direito de dissimular e mentir à
população. O cargo requer decoro! Fazer o “diabo” para ganhar as eleições, por
exemplo, não é um meio honesto. Sustentar o “nós contra eles”, com a mesma
retórica e argumentos falsos, como faz a presidente e seu partido, o PT, também
não é ato digno ou decente, por fomentar a desunião entre os brasileiros.
Não pode ser
esquecido que nos oito anos do governo de Lula da Silva (PT-SP) Dilma Rousseff
sempre esteve no centro do poder, ocupando os principais cargos da República.
Começou como ministra de Minas e Energia, depois foi chefe da Casa Civil, além
de presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Como então não sabia
de nada? O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, recentemente afirmou que
ela sempre soube de tudo.
Mas, a
presidente já não se lembra da faxina iniciada em seu primeiro governo, depois
abortada em favor dos corruptos; do toma lá dá cá que continuou em seu governo
para comprar aliados; da gastança e da roubalheira que abateu a economia do País
e as empresas, em prejuízo dos brasileiros; de não se sujeitar às Leis, tal
como fez com a Lei de Responsabilidade Fiscal, entre tantos outros pontos que
poderiam ser destacados.
No
governo de Lula da Silva o escárnio da roubalheira foi sintetizado por dólares
flagrados pela Polícia Federal (PF) na cueca de um assessor do atual líder do
governo na Câmara dos Deputados, do deputado José Guimarães (PT-CE). No atual
governo será marcado pela chuva de dinheiro que jorrou das “Torres Gêmeas” em
Recife, durante a Operação Pulso, deflagrada pela PF nesta semana, pelo desvio
de recursos da Hemobras.
O presidente
da empresa é o morador das “Torres Gêmeas” e afilhado do líder do governo no
Senado, senador Humberto Costa (PT-PE), que a implantou em Pernambuco, quando
ministro da Saúde, sem qualquer critério de logística. A Hemobras até hoje não
produziu uma única gota de hemoderivados, mas vem gastando milhões de reais do
dinheiro público. Por “honesto”, no governo de Dilma Rousseff o Brasil parou,
mas a roubalheira continua rolando...
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