O ministro Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), tem se destacado na mais alta Corte por soltar diversos
presos da Operação Lava Jato, sem qualquer constrangimento e escrúpulo. Em
apenas 30 dias foram 21 solturas de condenados ou em prisões preventivas para
investigações por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de
quadrilha, entre outros crimes praticados contra o Estado. É o chamado crime do
colarinho branco, que historicamente sempre se beneficiou da impunidade,
amparado nas brechas das leis a nas benesses dos tribunais.
Quer pelos discursos ou pelas ações,
fica claro diante dos olhos da nação que o ministro Gilmar Mendes, ao lado de
alguns de seus pares, vem trabalhando incansavelmente para implodir a Operação
Lava Jato. Não é de outro modo como agem as oligarquias que atuam contra o
Estado, para a defesa de seus interesses privados e privilégios. Tais grupos
nunca se importaram em comprometer o futuro da nação ou condenar milhões de
brasileiros à pobreza, sem perspectiva de futuro. Arrogantes, só lhes vale o
proveito próprio, como se fossem “os donos do poder”.
Toda crise que o Brasil vivencia
periodicamente não é à toa. Endivida-se o País de forma desmedida. Ora é para
realizar obras superfaturadas para Copa do Mundo e Olimpíadas, ora para
investimentos que só atendem aos interesses de grupos. Os privilégios, então,
são enormes! Daí que o País vai ficando cada vez mais pobre, com carências em
todas as áreas, principalmente na educação, saúde e segurança públicas.
Nenhum ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
é maiúsculo sem uma justiça que funcione. A Justiça não pode ter partido
político, não pode ter discriminação de classes ou agir por benevolência para
privilegiar quem quer que seja. A Justiça simplesmente cumpre o que determina a
Ordem Jurídica. E nunca transige com crime!
Pode-se dizer, portanto, que o
ministro Gilmar Mendes, assim como os ministros Ricardo Lewandowski e José Dias
Toffoli, da Segunda Turma do STF, são “pontos fora da curva” do verdadeiro
Direito. A absolvição da presidente do PT, senadora Gleisi Roffimann (PT-PR),
por falsidade ideológica, é uma prova contundente de afronta à Justiça.
Não há dúvidas ou carência de provas
que a senadora tenha recebido, de forma ilícita, R$ 1,0 milhão dos recursos
provenientes da corrupção na PETROBRAS, utilizado em sua campanha ao Senado nas
eleições de 2010. Por isto, o alerta do ministro Celso de Mello, quando disse
que estavam a “julgar protagonistas de comportamentos criminosos. Processam-se
não atores ou dirigentes partidários, mas sim autores de crimes. Ninguém tem
legitimidade para transgredir e vilipendiar as leis e a Constituição de nosso
País. Ninguém está acima do ordenamento jurídico do Estado brasileiro”, disse
em seu voto.
Agora a senadora Gleisi canta de galo
dizendo-se “perseguida”, tal como o seu partido, o PT. Mas, não há mérito
nenhum ser inocentada por Gilmar Mendes ou pela maioria da Segunda Turma do
STF. Pelo contrário, há desconfiança! Em outra lacuna de seus discursos
oportunistas ela também deixa omisso que responde a mais três processos: dois
por denúncias da Procuradoria Geral da República com base em delações de
Odebrecht e outro por integrar quadrilha criminosa junto a outros políticos do
PT.
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