No próximo
domingo a Câmara dos Deputados cumprirá mais uma etapa rumo ao impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT-RS). Vai chegando ao fim, melancolicamente, o
ciclo petista e o pior governo da era Republicana do Brasil. A presidente, que
durante a campanha eleitoral mentiu exacerbadamente aos brasileiros, deixará um
país verdadeiramente quebrado, com as finanças comprometidas para os próximos
anos, e saqueado pela roubalheira que correu solta, “como nunca antes na
história deste país”.
Os fatos
demonstram que o Estado foi tomado de assalto, depois de aparelhado para
sustentar um projeto de poder populista e demagógico, que privilegiou
determinados segmentos econômicos e partidos políticos e seus apaniguados. A
desfaçatez foi tanta que o Brasil foi dito como país desenvolvido, sem pobreza,
enquanto as ações estruturantes, com capacidade de promover o crescimento
econômico sustentável e a meritocracia, ficavam em segundo plano.
Os
acontecimentos também demonstram que nos treze anos de governo petista a
roubalheira foi institucionalizada. Foram escândalos sempre seguidos de novos
escândalos, desde o MENSALÃO, em 2005, até os dias de hoje, da forma
contundente e com provas robustas conforme revelado pela Operação Lava Jato.
Daí a prisão de importantes empresários, diretores da Petrobras, burocratas e
políticos. Porém, sempre com a negação do PT e a tentativa de calar a imprensa
e a Justiça.
Por todos os
lados onde se ramificaram os tentáculos petistas foram deixando seus estragos.
Estão aí como exemplos a situação de setores importantes da área social, como o
da saúde e do emprego. Nem mesmo a
reforma agrária escapou dessa voracidade.
Segundo
auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), em mais de um terço dos
assentamentos realizados pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra)
constaram-se situações irregulares. Entre as irregularidades, o Incra apurou a
concessão de lotes de terra a 1.017 detentores de mandatos eletivos, sendo 1
senador, 4 prefeitos, 96 deputados e 847 vereadores.
Outros
quinhões de terra foram destinados a estrangeiros, servidores públicos e
pessoas de “elevado poder aquisitivo”. Até crianças foram contempladas. O TCU
também detectou que cerca de 4.300 beneficiários da reforma agrária “são
proprietários de veículos que custam mais de R$ 70 mil, entre eles Ranger
Rover, Porshe e Camaro, que têm valor de mercado superior a R$ 200 mil. Um
verdadeiro absurdo!
São esses
mesmos que gritam agora em golpe no Estado de Direito e na Democracia, como
paladinos da moralidade. Nem mesmo a presidente Dilma Rousseff pode dizer-se ou
ser dita honesta. Não era ela quem presidia o Conselho de Administração da
Petrobras, quando autorizada a compra da Refinaria de Pasadena? Vale ainda
lembrar que sua principal assessora de outrora, a advogada Erenice Guerra
(PT-DF), a qualquer tempo pode ser presa pelas falcatruas junto ao governo
petista.
Hoje está
mais claro do que nunca a razão de o PT, os comunistas e seus simpatizantes se
postarem sempre contra a privatização e a exclusividade da atuação do Estado
nas áreas de real interesse. Para eles o dinheiro público não tem limite. E o
Brasil não pode ser tratado como propriedade privada dessa esquerda, que é a
verdadeira golpista.
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