sexta-feira, 15 de abril de 2016

Fim do assalto aos cofres públicos e da bandalheira?


No próximo domingo a Câmara dos Deputados cumprirá mais uma etapa rumo ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT-RS). Vai chegando ao fim, melancolicamente, o ciclo petista e o pior governo da era Republicana do Brasil. A presidente, que durante a campanha eleitoral mentiu exacerbadamente aos brasileiros, deixará um país verdadeiramente quebrado, com as finanças comprometidas para os próximos anos, e saqueado pela roubalheira que correu solta, “como nunca antes na história deste país”.
Os fatos demonstram que o Estado foi tomado de assalto, depois de aparelhado para sustentar um projeto de poder populista e demagógico, que privilegiou determinados segmentos econômicos e partidos políticos e seus apaniguados. A desfaçatez foi tanta que o Brasil foi dito como país desenvolvido, sem pobreza, enquanto as ações estruturantes, com capacidade de promover o crescimento econômico sustentável e a meritocracia, ficavam em segundo plano.
Os acontecimentos também demonstram que nos treze anos de governo petista a roubalheira foi institucionalizada. Foram escândalos sempre seguidos de novos escândalos, desde o MENSALÃO, em 2005, até os dias de hoje, da forma contundente e com provas robustas conforme revelado pela Operação Lava Jato. Daí a prisão de importantes empresários, diretores da Petrobras, burocratas e políticos. Porém, sempre com a negação do PT e a tentativa de calar a imprensa e a Justiça.
Por todos os lados onde se ramificaram os tentáculos petistas foram deixando seus estragos. Estão aí como exemplos a situação de setores importantes da área social, como o da saúde e do emprego.  Nem mesmo a reforma agrária escapou dessa voracidade.
Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), em mais de um terço dos assentamentos realizados pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) constaram-se situações irregulares. Entre as irregularidades, o Incra apurou a concessão de lotes de terra a 1.017 detentores de mandatos eletivos, sendo 1 senador, 4 prefeitos, 96 deputados e 847 vereadores.
Outros quinhões de terra foram destinados a estrangeiros, servidores públicos e pessoas de “elevado poder aquisitivo”. Até crianças foram contempladas. O TCU também detectou que cerca de 4.300 beneficiários da reforma agrária “são proprietários de veículos que custam mais de R$ 70 mil, entre eles Ranger Rover, Porshe e Camaro, que têm valor de mercado superior a R$ 200 mil. Um verdadeiro absurdo!
São esses mesmos que gritam agora em golpe no Estado de Direito e na Democracia, como paladinos da moralidade. Nem mesmo a presidente Dilma Rousseff pode dizer-se ou ser dita honesta. Não era ela quem presidia o Conselho de Administração da Petrobras, quando autorizada a compra da Refinaria de Pasadena? Vale ainda lembrar que sua principal assessora de outrora, a advogada Erenice Guerra (PT-DF), a qualquer tempo pode ser presa pelas falcatruas junto ao governo petista.
Hoje está mais claro do que nunca a razão de o PT, os comunistas e seus simpatizantes se postarem sempre contra a privatização e a exclusividade da atuação do Estado nas áreas de real interesse. Para eles o dinheiro público não tem limite. E o Brasil não pode ser tratado como propriedade privada dessa esquerda, que é a verdadeira golpista.

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