De “excelente gestora” a presidente Dilma Rousseff (PT-RS) foi se
transformando em um mero instrumento de um governo aparelhado, com a função
reduzida de apenas conter as investigações em curso contra o chefe e seus
aliados. Desta vez, o ex-presidente Lula da Silva (PT-SP) impôs-lhe um ministro
da Justiça sem qualquer expressão nacional. O ministro Wellington César Lima e
Silva é indicado do ministro Jaques Wagner (PT-BA), chefe da Casa Civil, pelos
“bons serviços” prestados durante seu mandato como governador da Bahia.
Categoricamente, depois de aprovado pelo chefe.
A escolha de Wellington César para a Procuradoria-Geral de Justiça da
Bahia, em 2010, já suscitara muita polêmica, por ser o terceiro colocado de uma
lista tríplice, quando por tradição o escolhido é o primeiro. Sua posse no
Ministério da Justiça se deu no meio de um turbilhão efervescente, quando o
ex-presidente Lula da Silva e toda cúpula do PT trabalham pela obstrução das
investigações abertas pela Operação Lava Jato e pela Justiça de São Paulo. E,
para complicar, com a notícia da delação premiada do senador Delcídio do
Amaral, recheada de fatos novos.
Mas, o que importa para o ex-presidente Lula da Silva, neste momento, é
salvar a própria pele. Para ele e os seus aliados mais próximos o que está em
jogo é a sobrevivência até as eleições presidenciais de 2018. Daí não haver
qualquer constrangimento em afrontar os órgãos da Justiça, como se fossem
vítimas de todo esse processo que corre à luz do dia, com total transparência.
A presidente Dilma Rousseff é um problema secundário, pois levará ainda,
sozinha, o peso do desastre econômico por não escutar “os clamores do partido e
as instruções do chefe”.
Entretanto, o ministro Wellington César não terá força para conter a
Polícia Federal e a Justiça, nos moldes pretendidos pelo ex-presidente e a
cúpula petista. O ex-ministro José Eduardo Cardoso - petista histórico de
carteirinha, criado no meio político, portanto com muita mais força - caiu
porque não logrou êxito nessa tarefa, mesmo ao lado da presidente Dilma
Rousseff. Tentar bem que ele tentou, da forma como mencionou o ex-senador
Delcídio Amaral em sua delação premiada.
É indiscutível que o Ministério Público Federal a Polícia Federal e a
Justiça hoje estão muito mais alertas, depois de tantas operações fracassadas
no passado recente, por falhas processuais. Além do mais, a cada dia elas vêm
sendo afrontadas, como se o PT e o ex-presidente fossem os déspotas da nação,
com os seus colarinhos brancos.
Assim, o chavão tão utilizado pelo governo, pela direção do PT e por
seus militantes, de que “agora a corrupção aparece porque o governo deixa
investigar”, já não tem qualquer sustentabilidade e hoje chega às margens do
ridículo. É como se o ex-ministro José Dirceu, dito “o herói do povo
brasileiro”, pelo PT, voltasse a dizer“que o PT não rouba, nem deixa roubar”,
depois de todos os fatos consumados. Tais afirmativas sempre acabam por
cair no ridículo, por falta de sustentação na verdade.
Outro ponto é que chegou a hora da população se manifestar em favor do
Brasil, pois já não há dúvida de que o ex-presidente Lula da Silva e a
presidente Dilma Rousseff são partes ativa de um projeto político de dominação
do Estado, sem qualquer limite ou pudor. Ambos sabiam de tudo!
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