Conforme o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado o Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro encolheu 3,8%. As previsões para este ano, dadas pelas principais empresas
de consultoria e agências de classificação de risco, são de uma desaceleração
econômica superior a 4%. Não tomadas as medidas cabíveis ao equilíbrio fiscal,
em 2017 teremos mais recessão, com possibilidade de uma depressão, tamanho o
desastre na condução da política econômica nos governos petistas.
Junto com a recessão vem a
falência das empresas, o desemprego, a diminuição da renda, entre outros
problemas que atingem principalmente as camadas mais pobres da população. Como conseqüência, os governos começam a aumentar os impostos, criando um círculo vicioso nada
benéfico a estabilidade do país. Não tomadas as medidas cabíveis, conforme
agora, forma-se um quadro desfavorável. Para piorar, os governos petistas se
enlamearam em problemas éticos para dominar o Estado, criando uma crise moral e
política sem precedentes.
Ao bem da verdade, a atual crise
econômica não é de responsabilidade exclusiva da presidente Dilma Rousseff
(PT-RS). O embrião começou a ser gestado ainda no governo do ex-presidente Lula
da Silva (PT-SP), em 2006, com a nomeação do então ministro da Fazenda Guido
Mantega (PT-SP) e sua equipe exclusivamente petista, como era clamor do PT à
época. Essa corrente dita “desenvolvimentista” não mediu esforços para aumentar
a gastança e ampliar a concessão de crédito à custa do endividamento do Estado.
É oportuno lembrar que até os países
alinhados com a ideologia petista passaram a ser beneficiados pela política
abundante de crédito, tais como Cuba, Venezuela, Equador, Angola, Bolívia, São
Domingos, etc... Os referidos empréstimos, com juros subsidiados pelo povo
brasileiro, contribuíram para elevar o endividamento do país, a fim de
capitalizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Observa-se
agora, com o desenrolar da Operação Lava-Jato, que essas operações também
serviram para favorecer graúdos políticos e empreiteiras.
Enquanto
o governo financiava obras aos países a ele alinhados, negligenciava a modernização
da nossa infraestrutura, a melhoria da qualidade da educação pública e a
criação das demais condições para um crescimento econômico sustentável e duradouro.
Mesmo depois do insucesso, o PT
volta a clamar pela adoção das mesmas políticas que levaram o Brasil
ao atoleiro, como forma de consertar o malfeito. E, no desespero, pela
iminência de perder o poder e ver a Operação Lava Jato bater às portas das
coberturas do chefe em São José dos Campos, chega às raias da irracionalidade
ao culpar a oposição, a imprensa e as instituições republicanas por todos os
problemas que ora nos afligem. Vale a leitura do que disse a presidente Dilma
Rousseff esta semana, em discurso proferido no Rio Grande do Sul:
“A oposição...não pode sistematicamente ficar dividindo o país,
porque tem certo tipo de luta política que cria um problema sistemático (sic)
não só para a política, mas para a economia, a criação de emprego e o
crescimento das empresas”.
Tal como o seu partido, o PT, a
presidente Dilma Rousseff não tem qualquer grandeza para assumir a culpa pelos
fracassos de seu governo. Prefere dissimular e continuar mentindo, conforme
durante a campanha eleitoral, como se todos os problemas nacionais e a
roubalheira instalada em Brasília fossem problemas dos outros. Mas a incompetência
tem nome e sobrenome.
Enfim, os brasileiros contrários à corrupção e a
incompetência não se intimidarão pelas ameaças do PT e seus aliados: irão
ordeiramente para as ruas. Há que se dar um basta aos abutres, que esfacelaram
nossa economia, nossos valores e sonhos, e que hoje nos envergonha diante do
mundo.
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