Segundo os
últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,7% no trimestre encerrado
no último mês de outubro. Esta taxa equivale a um contingente de 12,4 milhões
de brasileiros desocupados e que estavam em busca de emprego. Quando comparada
com o mesmo período do ano passado houve uma queda na ordem de 3,1% no número
de desocupados, o que equivale a um aumento de 389 mil postos de trabalho no
período de um ano.
Entretanto, o que
tem contribuído para a diminuição do desemprego não é o aumento do número de
vagas com carteira assinada, mas o trabalho informal. De acordo com o IBGE,
atualmente o Brasil tem 18,7 milhões de pessoas trabalhando por conta própria,
sem registro em carteira. Este número corresponde a mais 700 mil pessoas
ocupadas no período de um ano, o que demonstra que muitas pessoas desistiram de
procurar emprego e passaram a se dedicar a uma nova ocupação, de maneira informal,
como forma de sobrevivência.
O principal
motivo para a crise do emprego no Brasil foi a recessão que diminuiu em 8% o nosso
Produto Interno Bruto (PIB), iniciada em 2014, durante o governo da então
presidente Dilma Rousseff (PT-MG), e estancada pelo governo de Michel Temer
(MDB-SP), em 2017. Nesse período, considerando o primeiro trimestre de cada
ano, o taxa de desocupação saltou de 7,2% para 13,7%. Sendo assim, nesse
intervalo de tempo o número de pessoas em busca de trabalho mais que dobrou ao passar
de 6,7 milhões para 14,1 milhões, como demonstram os indicadores do IBGE.
Tais dados
refletem a realidade através de estatísticas. Portanto, são fatos comprovados
cientificamente. Mesmo assim, há ainda inúmeros parlamentares e militantes que
insistem em desqualificar esses dados, como forma de não assumir os erros na
política econômica conduzida por Guido Mantega (PT-SP) durante governos
petistas. O derradeiro erro foi substituir a política de responsabilidade
fiscal introduzida pelo ex-ministro Pedro Malan, no governo de Fernando
Henrique Cardoso (PSDB-SP), pelo que foi chamado de “nova matriz econômica”, que
deu início à gastança.
Felizmente, agora
parece brotar um feixe de luz no fim do túnel, em razão da competente equipe
econômica escolhida para compor o novo governo, a começar no próximo dia
primeiro. Não por outra razão, muitas empresas já anunciam a realização de
novos investimentos para 2019. Nesse cenário o mais importante será a
aceleração consistente do desenvolvimento econômico do país e a criação de
novos empregos.
É neste contexto
de esperança que uma excelente iniciativa está sendo tomada para criação de 1
milhão de empregos no próximo mês de janeiro, pelo Movimento Brasil 200,
entidade que congrega um grupo de empresários, conforme divulgado em primeira
mão pelo jornal “O Estado de São Paulo” nesta semana. Para o líder do
movimento, o empresário Gabriel Kanner, a idéia “é ter um impacto grande na
geração de empregos já no começo do ano”, de modo a estimular a economia no
início do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
A iniciativa tem
o apoio da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (FIESP). Vários
empresários já aderiram ao movimento. Só as Lojas Riachuelo, do empresário
Flávio Rocha, assumiu o compromisso em abrir novas 300 vagas em janeiro.
Medidas como esta merece nossos aplausos, pois o desemprego é um dos maiores
flagelo da atualidade. Vale até lembrar o poeta Gonzaguinha, quando diz que
“sem o seu trabalho, o homem não tem honra”. Então, mais emprego para melhoria
da dignidade humana. O Brasil agradece!
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