A roubalheira sistematizada durante os treze
anos de governos petistas não tem paralelo em nossa história. O conjunto de
provas acumuladas pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal
(MPF), no âmbito da Operação Lava-Jato e seus desdobramentos, é apenas uma
amostra do que foi apurado no caso da Petrobras. Há indícios contundentes, no entanto, de que
a organização criminosa montada no seio do poder atuava massivamente em toda a
máquina de Estado, incluindo os fundos de pensão, as autarquias e as demais
estatais.
É evidente que a corrupção sempre esteve
presente na vida republicana nacional. O que difere os governos petistas dos
anteriores é o aparelhamento do Estado, instituído com objetivo claro de manter
um projeto de permanência do PT no poder, de cunho essencialmente populista e
alicerçado na propaganda. Neste propósito, o ex-presidente Lula da Silva
(PT-SP) e a “ex-presidenta” Dilma Rousseff (PT-RS) conseguiram unir a elite
sindical brasileira e os chamados movimentos populares às oligarquias regionais
e aos políticos mais retrógrados do país.
Assim, o Estado passou a ser loteado como um
verdadeiro balcão de negócios e saqueado, o que inclusive estimulou o
surgimento indiscriminado de novos partidos políticos, sem qualquer princípio
programático e o mínimo comprometimento com o futuro do país. Então, para
saciar a sede de roubalheira do próprio partido e de seus aliados, os governos
petistas não tiveram qualquer constrangimento em criar cargos e ministérios
para alocar seus apaniguados.
A meritocracia foi sendo colocada de
escanteio por um fisiologismo sem limites, movido pelo toma lá dá cá e pela
mentira, enquanto o país sucumbia pela incompetência e era vilipendiado pela
bandalheira.
Nem mesmo os empréstimos consignados aos
funcionários públicos da ativa e aposentados escaparam da ganância dos
“cumpanheiros”. Mesmo assim, ninguém sabia de nada! E o ex-presidente Lula da
Silva e a “presidenta” Dilma Rousseff, sua quase fiel criatura, dizem-se ainda
os “honestos” do mundo, como se os fins justificassem os meios. Felizmente nem
todo brasileiro foi vítima dessa lavagem cerebral; nem desse Conto do Vigário!
Esse sistema foi montado de forma tão
sistematizada e organizada que passou a ser exportado para outras partes do
mundo, sobretudo para países da América Latina e da África. Para abrir o caminho utilizava-se do lobista,
o chefe, com a fantasia de “palestrante”; para a máquina de propaganda e
marketing de governo uma empresa com “competentes” especialistas na arte da
pilantragem, com objetivo claro de mentir e alienar a população; para obtenção
de recursos de forma fácil a ação de empreiteiras inescrupulosas em obras
superfaturadas.
Hoje, basta querer ver, pois está mais claro
que nunca, que o curto período de sucesso de nossa economia teve como alavanca
o crescimento do mundo, por jogar lá para cima os preços de nossas commodities.
Vale lembrar que naquela época também contávamos com um país muito mais
organizado. Daí, o que precisamos é de um governo mais competente, com
capacidade de enfrentar de frente a corrupção e a bandalheira. O que o Brasil
menos precisa neste momento é de um “salvador da pátria”.
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