Por mais que
a presidente Dilma Rousseff (PT-RS) se esforce para recuperar a popularidade,
sob a tutela de seus marqueteiros e do ex-presidente Lula da Silva, isto será
quase impossível. Depois das eleições o povo sentiu-se enganado, traído, tal como
mostram de maneira inequívoca as pesquisas e a opinião pública. Os aumentos da
taxa de juros e do desemprego, a queda no poder de compra dos salários e a
corrupção estampada diariamente nos jornais, entre tantos outros fatos
negativos, mostraram os seus efeitos.
Até agora,
entretanto, não se viu o governo ou o seu fiel escudeiro, o PT, admitir qualquer
culpa. O erro é problemas dos outros, que invariavelmente sempre são os “golpistas”.
No entanto, não foram os “golpistas” que aparelham o Estado como se não fosse
público, mas privado; que se aliaram ao que temos de mais retrógrado e
fisiológico, tanto à direita como à esquerda; que saquearam como nunca os cofres
públicos, aproveitando-se do populismo, da dissimulação e da mentira.
Mas, como
ninguém engana para sempre, a população foi se informando. É impossível
esconder tantas mazelas e não sentir as consequências da crise. Contribuições relevantes
vêm dando as instituições de Estado, como o Ministério Público, a Policia
Federal e a Justiça, além da imprensa independente, que fortalecem a nossa
democracia. A maioria dos brasileiros não querem aqui uma nova Cuba, uma nova
Venezuela, tal como deseja uma minoria raivosa. Por isto, os desvestidos de
ódio foram para rua.
Hoje a
maioria já não aceita os falsos guerreiros, porque eles não são do povo
brasileiro. E se o governo Dilma Rousseff e o PT se encontram isolados,
com a maior rejeição de nossa vida republicana, falta-lhes legitimidade para
continuar conduzindo o destino do país. Impeachment é a palavra certa! Basta de
prepotência, de mentiras e da incompetência que levou o Brasil ao atoleiro!
Em recente
artigo publicado na imprensa nacional, o advogado Almir Pazzianotto,
ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
nos dá a seguinte lição:
Da trágica experiência com a longeva administração petista, os
brasileiros, desejosos de redimir, devem retirar lições. A primeira é de que
não conseguiremos nos aproximar do mundo desenvolvido em quatro, oito ou dez
anos. Serão necessárias várias décadas, se nos revestirmos de coragem e
começarmos já. A segunda lição é de que o povo deve identificar e repelir
políticos demagogos, homens e mulheres levianos, viciados em mentir e em fazer
promessas rapidamente abandonadas.
O
ex-ministro também diz, como muita propriedade, que não faltaram advertências. A crise em que estamos envolvidos foi
antecipada por vozes previdentes ao longo de mais de dez anos. Porém, se os
bons avisos ficaram perdidos, não faltaram ouvidos para os conchavos e
malfeitos. Aliás, essa é a maior obra dos governos petistas que ficarão para a
história, tanto do mandato do ex-presidente Lula da Silva, como do mandato da
presidente Dilma Rousseff.
Então, que
tudo isso sirva-nos realmente de lição. Será necessário muito tempo para o
Brasil recuperar os estragos deixados pelo PT e seus aliados. Todavia, não
podemos arrefecer da luta, uma vez falta à minoria dignidade para abdicar da
teta e do atraso.
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