O amigo Lacerda é sem par. Não há
outro João Coelho parecido! Sua popularidade é tanta, que em todo lugar sempre encontra
um amigo. Pode ser em Friburgo, São Luiz do Maranhão, Alto Caparaó, Natal ou
Porto Seguro. Nas caminhadas de Iriri a Piúma é: Ei Lacerda, olá Lacerda, “cumé”
que tá Lacerda, Lacerda... Só dá Lacerda na ida e na volta!
Para nossa sorte, sua esposa Olguinha
é muitíssimo amiga nossa – minha, como da Cristina e de toda confraria dos
amigos da parte de cima da Padre Anchieta e adjacências, em Iriri. Mas, mesmo
com toda popularidade, Lacerda jamais será político. Olguinha mesmo já disse que
Lacerda não terá o voto dela, justificando que ele não será um bom político.
Só que Olguinha se esqueceu, de que
Lacerda entende tudo da Lei 8.666, que é doutor em preparação de Edital de
Licitação, e que ninguém o engana quando o assunto é uma concorrência pública. Além
de tudo é honesto! Por isto, tenho absoluta certeza, que ele seria um vereador
ou deputado exemplar; desses que sabem fiscalizar e cumprir a função de
legislar, em benefício da boa gestão pública.
Lacerda sempre tem seu roteiro do dia
bem definido. É tudo muito bem programado, para não perder um segundo de vida. Há
quinze dias fomos surpreendidos com sua chegada a Cachoeiro, com a Olguinha,
numa quinta-feira; exclusivamente para comer a língua de boi do “Bom Gosto”- a
melhor língua do mundo. Simplesmente comeu a língua com água, pela “Lei Seca”,
e voltou logo em seguida para Iriri.
Cristina e meu filho Pedro foram
encontrá-los. Quando chegaram em casa, disseram que Olguinha perguntou: -
Lacerda, você vai comer a língua sozinho? (Porque ninguém gostava de língua).
Então, Lacerda respondeu: Sozinho não Olguinha, com a alface! Ele sempre tem
uma resposta para tudo!
Certa noite, Olguinha falou com
Lacerda que não estava conseguindo dormir, com sua tosse. Lacerda, então, prontamente emendou:
- Olguinha, eu não tive tempo de tossir de dia, por isso é que tenho que tossir
de noite.
Lacerda tem a minha idade, mas é do
tipo mais jovial que conheço. Sempre de sunga, Nike e Ray Ban. Assim ele chegou
à nossa varanda, com seu riso aberto e solto, quando eu tinha na mão meus
comprimidos de Rosuvastatina, Bufferin e Atenolol. Espontaneamente falou: -
Estou morto de inveja de você! E soltou aquela risada... Ofereci-lhe, então, os
comprimidos, quando ele retrucou: - Obrigado! Tenha bom apetite!
Triste que, uma semana depois, fomos
surpreendidos com a repentina internação de Lacerda em uma UTI, em Vitória.
Sorte que ele pediu a seu filho, Luizinho, que o levasse imediatamente para o
hospital. Sentiu que estava enfartando!
Logo ele que pratica regularmente
exercícios. Como enfartar com um corpo atlético, depois de uma caminhada? Ninguém
poderia imaginar Lacerda enfartado! Felizmente, pelo pronto atendimento não
houve sequelas, mas a “inveja” por tomar os remédios, certamente ele não terá
mais.
Lacerda substituiu a inveja por seu
lado romântico. Ele conta ter falado para Olguinha, que se tivesse que casar
novamente a escolheria como esposa. E diz que ela respondeu: - Lacerda, eu vou
pensar! É claro que Olguinha vai pensar, pelas “muvucas” que Lacerda apronta. Mas,
indubitavelmente, casaria com Lacerda de novo.
Oi Wagner!!!
ResponderExcluirExcelente a ideia de escrever uma crônica sobre o Lacerda!
Esse personagem folclórico de Iriri merecia uma homenagem!
Sempre sorridente e de sunga preta, não tem quem nao goste dele hahahahahaha
Abraços,
Lorena
Cara Lorena,
ExcluirMuito bom que tenha gostado. Nosso amigo Lacerda não pode deixar de ser lembrado, não é mesmo?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeus parabéns Wagner!
ResponderExcluirMoro em Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro, mas já morei em Vitória, Jardim da Penha, quando conheci o Lacerda. Sou amigo dele desde de 1985, quando o Luizinho, seu filho, deveria ter + ou - 5 anos. Posso te garantir que nunca vi nada de diferente na face do nosso amigo Lacerda, além de um belo sorriso.
São horas como essas, que nos encontramos com Deus e, como diz o ditado "Deus é pai e não padrasto". Por ele ser pai é que o Lacerdinha continuará nos brindando com esse sorriso, que lhe é peculiar, por muitos e muitos anos.
KKKKKKKK A parte da inveja do coquetel de remédios é a mais comédia.., eu não invejo o Sr. não tá Sr. wagner..kkkk história nota 10 e quando eu for em Iriri, fala que "Penélope" precisa conhecer o Lacerda..kkkkkkkkkkk...abração e estamos com saudades sua e de Pedro na academia!!! :)
ResponderExcluirParabéns Wagner, por registrar e eternizar as Pérolas de Lacerda.
ResponderExcluirAmeiii