Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena,
na Rede Bandeirantes de Televisão, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL-RJ)
demonstrou a determinação que terá ao assumir a presidência do país. Por suas
palavras: “não teremos outra chance de mudar o Brasil”. Desta forma, o
presidente eleito reconhece, de maneira altiva, o peso da responsabilidade do
mandato e a vontade de fazer o possível para que seu governo dê certo. Forças
contrárias não faltarão, a começar pelo Partido dos Trabalhadores, o PT, que já
anuncia uma oposição “implacável”. Os dirigentes petistas sabem que só o insucesso
do novo governo poderá suscitar-lhes ganhos políticos.
Na oposição o PT sempre executou a velha
política do “quanto pior melhor”,
sem se importar o mal que este tipo de ação causa ao país. Foi assim que o PT
ascendeu ao poder; será assim que continuará tentando voltar ao poder.
Entretanto, depois de tantos escândalos de corrupção e malfeitos, como também
pelos discursos raivosos e dissimulados, o PT não consegue mais enganar a
maioria dos brasileiros. Na última eleição, muitos só votaram no candidato
petista por medo. Mas logo ficará claro que o presidente eleito, Jair Bolsonaro,
não é fascista, homofóbico, racista ou qualquer outro adjetivo dito pelas esquerdas.
Cabe-lhe sim o mérito de aglutinar a direita,
que até então se encontrava acéfala, uma vez que desde o início da Nova República
esse segmento havia hibernado na clandestinidade, sem encontrar trincheiras para
defender suas idéias. Então, não foi difícil para as esquerdas vilipendiá-la de
todos os modos e massacrá-la impiedosamente.
Só em junho de 2013, quando inconformada com
os governos petistas, a direita brasileira ganhou de volta as ruas, com o colorido
verde e amarelo. Mesmo com a infiltração de ativistas Black blocs e de muitas outras correntes políticas, que fez daquela
manifestação um movimento ainda difuso. Mas daí o então deputado Jair Bolsonaro
começou a perceber os anseios do povo e a ocupar o espaço que se encontrava
vazio.
Agora no governo, a direita terá a
oportunidade de realizar as reformas que o país precisa, para viabilizar o equilíbrio
das contas e a reorganização do Estado. Será o início de um novo ciclo virtuoso,
com grandes investimentos e a volta do emprego. Esse é o caminho mais curto para
diminuição da pobreza. E o PT não tem o monopólio dos pobres, assim como não é
o único agente que redistribui riquezas.
Nem das esquerdas o PT terá monopólio! Pelo
contrário, depois das eleições a esquerda saiu dividida e um novo grupo formado
pelo PDT, PSB, PV, Rede e até o PCdoB prometem quebrar a hegemonia petista. Outro
entrave é que o ex-presidente Lula da Silva (PT-SP) continuará preso na Polícia
Federal em Curitiba, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, de onde irá
assistir a novas condenações pela frente. E todos sabem que uma soma bem grande
de votos não é do partido, mas do ex-presidente Lula da Silva com seu populismo
exacerbado.
Pode-se concluir, portanto, que o PT deverá
continuar minguando, principalmente na região nordeste. Levantamento recente
realizado pelo jornal “O Estado de São Paulo”, demonstra que o PT é o partido de
esquerda que mais diminuiu nas últimas eleições. Em 2010, no auge da legenda, o
partido elegeu 255 representantes para cargos no Executivo e no Legislativo.
Nas últimas eleições esse número caiu para 149 representantes – 45% menor. No
futuro a esquerda radical, onde se inclui o PT, não deverá chegar a 5% dos
representantes. Assim, as coisas vão voltando aos seus lugares e o Brasil
retomando o seu rumo.
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