sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Mais um Delírio Petista

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A teoria do golpe nada mais é do que uma estratégia petista para encobrir os maus feitos do partido e de suas principais lideranças, quando no governo. O objetivo é claro: difundir na sociedade uma perseguição política, que não se sustenta nos fatos, para manter a unidade de seus militantes e confundir a opinião pública, no intuito de ainda obter dividendos políticos como vítima de um processo. Lamentavelmente, a teoria encontrou eco nos admiradores de Karl Marx que militam nas universidades, em setores maniqueístas da imprensa, nos movimentos sociais lulopetistas, e junto aos artistas e “intelectuais” de esquerda, etc...
A organização de um golpe envolvendo Legislativo, Executivo, Judiciário, Polícia Federal, ministério público, setores da imprensa e o capital financeiro nacional e internacional, da forma dita pelo PT, necessitaria de uma articulação muito abrangente. Mantê-lo em sigilo seria dificílimo, quase impossível. Logo viria a tona com base em fatos; não em ilações.
Particularizando o caso do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT-MG), como exemplo, o fato real é que as pedaladas fiscais aconteceram, acarretando o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas, passado o tempo, o PT continua a negar insistentemente. No entanto, o então secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, cansou de ser alertado sobre isso. Não há, portanto, sustentação para o “golpe”.
Outro fato é que a prisão do ex-presidente Lula da Silva (PT-SP) foi amparada em um processo judicial coberto por provas contundentes. Se houvesse a tal “perseguição do Juiz Sérgio Moro”, como prega o PT, fatalmente a pena relativa ao tríplex na praia das Astúrias, no Guarujá – SP, não teria sido ratificada, por unanimidade, e ainda aumentada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. Vários habeas corpus com relação a esse mesmo processo também não seriam negados, tanto pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), como pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
É incrível, mas qualquer autoridade que entre em conflito com o que quer o PT, logo é tratada como desafeto, sem o mínimo de piedade e pudor.  O último da lista é o Juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. O “pecado” do Juiz Vallisney é ter aceitado a denúncia do Ministério Público Federal tornando réu, mais uma vez, o ex-presidente Lula da Silva e a ex-presidente Dilma Rousseff, bem como outros “cumpanheiros” petistas, por uma “miríade” de crimes contra a administração pública nos 13 anos e meio de governo. Este processo é um desdobramento da Lava-Jato e tem o nome de “QUADRILHÃO”.
E com MENSALÃO, PETROLÃO E QUADRILHÃO o PT não muda o lado do disco, por absoluta falta de nobreza para assumir seus erros e de grandeza de pedir desculpas à nação. É claro que para quem não tem esses predicados é mais fácil dizer-se perseguido. Daí que agora diga ser “vítima de uma campanha de terrorismo cultural... pela ocupação de territórios, corações e mentes pela extrema direita” porque também não sabe aceitar a derrota nas urnas.
Nesta semana o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e a senadora Gleisi Roffmann (PT-PR) ocuparam a tribuna da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, para denunciar a existência de um “complô de setores do Ministério Público e do Judiciário com o objetivo de matar o ex-presidente Lula no cárcere onde ele cumpre pena”. Mais uma apelação ligada ao golpe, com intuito de vitimar-se ante a opinião pública. O PT realmente não tem limites. 

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Libertando o Brasil do fundo do poço


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O governo de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), a começar no próximo dia primeiro de janeiro, herdará de seu antecessor, Michel Temer (MDB-SP), um déficit público astronômico. Segundo o Tesouro Nacional, a dívida bruta brasileira, em valores nominais, atingiu ao final do último mês de setembro R$ 5,22 trilhões – um valor R$ 37,4 bilhões a mais do que o verificado no mês anterior, o que corresponde a 77,3% do nosso Produto Interno Bruto (PIB). A dívida bruta é a soma das dívidas do governo federal, estados e municípios.
A meta do governo central para este ano é de encerramento com um déficit de R$ 161,3 bilhões. O principal problema para o agravamento da situação econômica e financeira dos entes federados é a previdência social. Por isto, as principais agências de classificação de risco têm apontado que será muito difícil ao Brasil reverter a situação atual sem realizar as reformas necessárias. Se isto ocorrer dentro dos próximos cinco anos, o país poderá alcançar, de novo, o grau de investimento. Vale lembrar que em dezembro de 2013, quando o Brasil atingiu esse status, a dívida bruta correspondia a apenas 51,5% do PIB.
Outra causa do aumento da dívida pública é a chamada “nova matriz econômica”, praticada durante a gestão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (PT-SP). Tal política vigorou até o início do segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT-MG), quando o Brasil entrou em sua mais profunda recessão, gerando mais de 13 milhões de desempregados. A crise só não se tornou ainda mais grave pela ascensão de Michel Temer à presidência da República, que nomeou uma nova equipe econômica com elevada competência. Foi quando o país estancou o desemprego e controlou a inflação.
Entretanto, devido aos lobbies dos funcionários públicos e militares, bem como aos interesses próprios dos senhores deputados e senadores, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Previdência não conseguiu ir além da comissão que estudava essa medida, pela falta de consenso e vontade dos parlamentares. Nos setores públicos ninguém que perder as aposentadorias vultosas e os privilégios, pagos com os esforços de todos os brasileiros na forma de impostos.
A estimativa do déficit da previdência para o próximo ano é da ordem de R$ 308,0 bilhões, distribuídos da seguinte forma: R$ 218,0 bilhões em aposentadorias do setor privado; R$ 44,3 bilhões em aposentadorias dos servidores públicos; 43,3 bilhões em pensões e aposentadorias dos militares inativos e 2,4 bilhões do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Desta forma, o déficit da previdência, em 2019, só será superado pela conta de juros, relativa à rolagem de nossas dívidas interna e externa. Comparativamente, gastaremos três vezes mais recursos em aposentarias do que gastamos com educação, saúde e segurança pública, em conjunto.
Para que o Brasil estanque essa conta e possa voltar a crescer nos níveis necessários é preciso que a reforma da previdência seja colocada em pauta já no início do mandado do presidente Jair Bolsonaro. Caso contrário o país continuará patinando, com baixos índices de desenvolvimento social e econômico. Espera-se, desta forma, que o novo parlamento tenha altivez e não continue a sucumbir diante das pressões de diversas castas de privilegiados. Afinal o Brasil é muito mais importante.


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

PT – A Caminho da Irrelevância



Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na Rede Bandeirantes de Televisão, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL-RJ) demonstrou a determinação que terá ao assumir a presidência do país. Por suas palavras: “não teremos outra chance de mudar o Brasil”. Desta forma, o presidente eleito reconhece, de maneira altiva, o peso da responsabilidade do mandato e a vontade de fazer o possível para que seu governo dê certo. Forças contrárias não faltarão, a começar pelo Partido dos Trabalhadores, o PT, que já anuncia uma oposição “implacável”. Os dirigentes petistas sabem que só o insucesso do novo governo poderá suscitar-lhes ganhos políticos.
Na oposição o PT sempre executou a velha política do “quanto pior melhor”, sem se importar o mal que este tipo de ação causa ao país. Foi assim que o PT ascendeu ao poder; será assim que continuará tentando voltar ao poder. Entretanto, depois de tantos escândalos de corrupção e malfeitos, como também pelos discursos raivosos e dissimulados, o PT não consegue mais enganar a maioria dos brasileiros. Na última eleição, muitos só votaram no candidato petista por medo. Mas logo ficará claro que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, não é fascista, homofóbico, racista ou qualquer outro adjetivo dito pelas esquerdas.
Cabe-lhe sim o mérito de aglutinar a direita, que até então se encontrava acéfala, uma vez que desde o início da Nova República esse segmento havia hibernado na clandestinidade, sem encontrar trincheiras para defender suas idéias. Então, não foi difícil para as esquerdas vilipendiá-la de todos os modos e massacrá-la impiedosamente.
Só em junho de 2013, quando inconformada com os governos petistas, a direita brasileira ganhou de volta as ruas, com o colorido verde e amarelo. Mesmo com a infiltração de ativistas Black blocs e de muitas outras correntes políticas, que fez daquela manifestação um movimento ainda difuso. Mas daí o então deputado Jair Bolsonaro começou a perceber os anseios do povo e a ocupar o espaço que se encontrava vazio.
Agora no governo, a direita terá a oportunidade de realizar as reformas que o país precisa, para viabilizar o equilíbrio das contas e a reorganização do Estado. Será o início de um novo ciclo virtuoso, com grandes investimentos e a volta do emprego. Esse é o caminho mais curto para diminuição da pobreza. E o PT não tem o monopólio dos pobres, assim como não é o único agente que redistribui riquezas.
Nem das esquerdas o PT terá monopólio! Pelo contrário, depois das eleições a esquerda saiu dividida e um novo grupo formado pelo PDT, PSB, PV, Rede e até o PCdoB prometem quebrar a hegemonia petista. Outro entrave é que o ex-presidente Lula da Silva (PT-SP) continuará preso na Polícia Federal em Curitiba, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, de onde irá assistir a novas condenações pela frente. E todos sabem que uma soma bem grande de votos não é do partido, mas do ex-presidente Lula da Silva com seu populismo exacerbado.
Pode-se concluir, portanto, que o PT deverá continuar minguando, principalmente na região nordeste. Levantamento recente realizado pelo jornal “O Estado de São Paulo”, demonstra que o PT é o partido de esquerda que mais diminuiu nas últimas eleições. Em 2010, no auge da legenda, o partido elegeu 255 representantes para cargos no Executivo e no Legislativo. Nas últimas eleições esse número caiu para 149 representantes – 45% menor. No futuro a esquerda radical, onde se inclui o PT, não deverá chegar a 5% dos representantes. Assim, as coisas vão voltando aos seus lugares e o Brasil retomando o seu rumo.