segunda-feira, 23 de abril de 2018

Grito forte por mudanças

Resultado de imagem para pesquisas

Pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta semana, apontou que 57% dos brasileiros são favoráveis à prisão dos réus após condenação em segunda estância. Já para 36% a prisão deve ser efetuada depois de esgotados todos os recursos, o que no meio jurídico é chamado por trânsito em julgado. Os restantes 7% da amostra não quiseram ou souberam opinar, conforme informado pelo Datafolha.
Outro dado importante averiguado na pesquisa foi com relação à Operação Lava Jato, quando 84% dos pesquisados se mostraram favoráveis à continuidade das investigações, enquanto apenas 12% se posicionaram favoráveis ao encerramento e 4% não quiseram ou não souberam opinar. Já com relação à corrupção 44% dos entrevistados acreditam que ela irá diminuir, enquanto que para 51% ela continuará no mesmo patamar.
Em mãos destes dados, pode-se inferir que a maior parte da população brasileira é favorável ao combate à impunidade, já que esse fenômeno está estreitamente associado ao objeto da pesquisa em questão. Portanto, a blindagem da Câmara dos Deputados ao presidente Michel Temer (MDB-SP), ao impedir a abertura de investigações contra ele por duas ocasiões consecutivas, constitui um ato contra a vontade popular.
Vale lembrar que nem mesmo uma mala com dinheiro, saindo apressada de uma pizzaria, nem um conjunto de provas contundentes que ligariam o presidente ao suborno do grupo JBS foi suficiente para que suas excelências, em obediência das leis e respeito aos eleitores, autorizassem a abertura das investigações, que poderiam levar o presidente ao impeachment. Por isto, continuamos a ser governados por um presidente sob fortes suspeições.
A falta de um substituto direto na linha de sucessão presidencial não é um argumento consistente para evitar a investigação, principalmente diante de evidências tão fortes de corrupção. Nem o pouco tempo que resta ao cumprimento do atual mandato. O decoro do cargo tem que ser preservado, pois se trata da maior autoridade da nação.
As denúncias contra o presidente tem sido recorrentes. Agora mesmo o empresário Gonçalo Torrealba confirmou em depoimento à Polícia Federal ter pago propina para o presidente, por meio do coronel da Polícia Militar de São Paulo, aposentado, João Baptista Lima Filho, dito como arrecadador. O coronel Lima faz parte do círculo íntimo do presidente Temer há mais de 30 anos.
É de conhecimento público que há anos o presidente Michel Temer tem influência política sobre o porto de Santos – SP. Por ironia, esta é uma das unidades portuárias com custos operacionais mais elevados do país, o que contribui para diminuir a competitividade dos nossos produtos no mercado externo.
Sendo assim, o presidente faz por merecer os atuais níveis de reprovação de seu governo, que segundo pesquisa recente encontra-se em 70% entre ruim ou péssimo. Portanto, não há como contestar que a maioria dos brasileiros está cansada da velha forma de fazer política, e ora clama por mudanças efetivas. E poucos são os que querem a impunidade.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Mentiras não duram para sempre


Por mais que o Partido dito dos Trabalhadores (PT) queira vitimar o ex-presidente Lula da Silva (PT-SP) como se ele agora fosse um preso político, o fato é que as provas que o levaram a prisão foram irrefutáveis. Por isto, foram integralmente ratificadas por unanimidade pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. Daí que a própria pena tenha aumentado de nove anos e seis meses de prisão, atribuída pelo Juiz Sérgio Moro na primeira instância, em Curitiba, para doze anos e um mês na segunda instância.
Não é por outro motivo que o PT tenha transformado os fatos em uma comédia de mau gosto, com fundamentação exclusivamente política para animar sua platéia. Todos sabem que nenhuma ocultação de bens tem escritura lavrada em nome real, nem a assinatura dele explícita em cartório. Mas, por competência, as provas foram cuidadosamente levantadas e ordenadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, e corroboram fielmente com o que disse o proprietário da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, em delação premiada.  
Também, não se pode ser seletivo, pois os processos contra o ex-presidente não se limitam ao do luxuoso tríplex na praia as Astúrias no Guarujá-SP, que ensejou sua prisão. Outras seis ações penais tramitam na Justiça: duas em Curitiba, relativas à operação Lava Jato; mais quatro em Brasília, resultantes das operações Janus e Zelotes, por crimes de corrupção passiva, formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e tentativa de obstrução da Justiça.
Fatalmente o ex-presidente voltará a ser condenado pelo menos na maioria desses processos. E nenhum Juiz agiria por fins políticos contra um ex-presidente, sob o risco de ficar desmoralizado por falta de provas contundentes. A verdade crua e fria, no entanto, é só uma: o ex-presidente Lula da Silva virou criminoso! E é por esse motivo que agora ele cumpre pena na cadeia da Polícia Federal, em Curitiba-PR.
Entretanto, o PT e seus aliados da extrema esquerda insistem em ocultar a realidade da população. Assim, preferem agir à margem das Leis vilipendiando a Justiça, destruindo o patrimônio público e privado constituídos, promovendo a fissura da sociedade, denegrindo a imagem do Brasil lá fora, etc... Em todos os atos invariavelmente com as mesmas bandeiras vermelhas.   
Nesta semana a ex-presidente deposta Dilma Rousseff (PT-MG) deu início a um périplo pela Europa e Estados Unidos, com objetivo de angariar apoio político ao ex-presidente Lula da Silva. Com certeza não faltaram argumentos contra o País e sua Justiça. A intenção, conforme apurado pelo jornal “O Estado de São Paulo” é reforçar a imagem no exterior de que a prisão do ex-presidente é uma “arbitrariedade” da Justiça brasileira. Pode haver melhor desserviço ao Brasil?
Ao bem da verdade a sabedoria popular nos ensina que “a mentira não dura para sempre”. (A própria prisão do ex-presidente em Curitiba não é a confirmação da veracidade desse adágio?) Outro ponto é que não há patriotismo onde não tremula nenhuma bandeira verde, amarela, azul ou branca; onde não há Ordem e Progresso.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Travando o crescimento do Brasil e de seu povo

Resultado de imagem para roubalheira

A rejeição pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Lula da Silva (PT-SP) para barrar a sua prisão não põe um ponto final nas tentativas das oligarquias de enterrar definitivamente a Operação Lava Jato. O fato é que essas oligarquias, encravadas no seio do poder por grupos poderosos de políticos, empresários e agentes públicos (não excluindo aí certos membros do Judiciário), continuam a lutar em surdina, e com peles alvas de cordeiros, para que a impunidade prevaleça sem poupar a roubalheira do Estado.
Uma excelente demonstração dessa trama foi dada pelo ministro Gilmar Mendes antes de seu retorno de Portugal para proferir seu voto no STF. O ministro disse claramente que “está protegendo aquele que está ficando irritado porque o desmando do poder em dado momento vai atingir também àquelas pessoas que antes torciam para a prisão de A, mas depois vem a de B, o C. Claro que A é o ex-presidente Lula da Silva; o B e o C são todos os outros os quais tenta proteger, tal como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), entre outros amigos.
O ministro disse ainda que “ter um ex-presidente da República, um asset como o Lula, condenado é muito negativo para o Brasil". Daí que venha ganhando nos últimos meses a admiração e os aplausos calorosos do PT. Contudo, qualquer pessoa de razoável inteligência sabe, à luz da razão, que a prisão de criminosos, inclusive de Lula da Silva, sempre é um excelente exemplo para conter o crime. Também, ao contrário do que tem apregoado o ministro, é muito bom para melhorar a imagem do Brasil, tão ofuscada lá fora.
Mas, as punições da forma como se viu no MENSALÃO, no PETROLÃO e em todos os desdobramentos da Operação Lava Jato não bastaram para conter a criminalidade do colarinho branco. A corrupção continua a correr solta, conforme se vê no dia a dia nas páginas manchadas dos jornais. Essa turma parece não ter limite! E nem o presidente da República, sua “excelência” Michel Temer (MDB-SP), mesmo com toda sua desfaçatez, consegue continuar enganando.
O círculo é vicioso, tal como afirmou o ministro Luiz Roberto Barroso, na última segunda-feira durante o Fórum da ONU de Segurança Humana, em São Paulo. Ou seja: o agente político indica o dirigente de ministério ou empresa estatal com metas de desvio de dinheiro. O dirigente da empresa estatal contrata por licitação fraudada a empresa parceira no esquema de desvio de dinheiro. A empresa parceira superfatura os preços para gerar o excedente de caixa que é distribuído para o agente político que nomeou o dirigente estatal e seus correligionários.
E quem invariavelmente sai perdendo é o Brasil e seu povo!
Chama a atenção que essa oligarquia não demonstra a mínima compaixão, nem mesmo com as novas gerações que formarão o exército de analfabetos funcionais do amanhã. Daí que é importante a reação da sociedade, para que possamos ter um Brasil melhor e mais justo, pelo menos para as próximas gerações. Por isto, não podemos nos acomodar ante aos poderosos que comprometem o desenvolvimento econômico, social e humano do País em função da mesquinhez e do egoísmo próprios.


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