O Partido dos
Trabalhadores (PT) ainda comemora o resultado da última pesquisa de intenção de
votos (CNT/NDA) para presidente da República, que projeta na dianteira o
ex-presidente Lula da Silva (PT-SP), nas três simulações com candidatos
diferentes. Em segundo lugar aparece o deputado federal Jair Bolsonaro
(PSC-RJ), com tendência de crescimento, seguido da eterna-candidata Marina
Silva (Rede Sustentabilidade-AC). Isto se a eleição fosse hoje, é claro!
A prática tem demonstrado
que as pesquisas pré-eleitorais são muito factíveis a mudanças. E no período de
um ano muita coisa pode acontecer, lembrando que o primeiro turno da eleição de
2018 será realizado no dia 02 de outubro. Ademais, muitos partidos não lançaram
candidatos, como também não sabemos se o ex-presidente Lula da Silva terá
legibilidade, em razão de já figurar como réu em sete processos, dos quais o
relativo ao tríplex na praia da Astúrias, no Guarujá- SP, já se encontra na
segunda instância para julgamento.
Entretanto, das
variáveis que definirão o
próximo pleito, talvez a mais importante seja a vontade de mudança da população.
A insatisfação é geral! Poucos aceitam a política suja, movida a conchavos e
roubalheiras, de modo que há sempre a esperança do surgimento de nova liderança,
que não venha como salvador da pátria, prometendo fazer o que não será feito.
Espera-se um candidato realista, conhecedor dos nossos problemas e comprometido
em prover uma nova ordem na estrutura do Estado e na economia, etc...
Das candidaturas
que estão postos até o momento, nenhuma delas tem esse perfil. Todas já
nasceram velhas, comprometidas com o passado. Bolsonaro, por exemplo, quando
fala em suas propostas para a área da economia faz lembrar os governos de Lula
as Silva e de Dilma Roussef (PT-RS), pelo velho nacionalismo arcaico,
ultrapassado. Um desastre!
Já o PT, tendo ou
não tendo candidato, virá ainda mais raivoso e dissimulado. Não à toa, tem
trabalhado para que a popularidade do presidente Michel Temer (PMDB-SP) -
querido amigo de ontem e inimigo de hoje – vá para o fundo do poço, de modo a apagar
um pouco de todas as suas lambanças quando governo. É a política do quanto pior
melhor. Mas, na realidade, o que mudou foi apenas o discurso e a política
econômica, que começa a apresentar resultados.
A próxima eleição
será decisiva para o futuro do
Brasil. Qualquer erro custará, de novo, muito caro a todos os
brasileiros, desta e das próximas gerações. O país não tem mais como sustentar
um Estado perdulário e ineficiente, onde o dinheiro que entra nunca aparece. Nem
um Estado que atua como polícia contra as pequenas e médias empresas,
insaciável, enquanto relaciona-se promiscuamente com as grandes corporações.
Mais que nunca o
Brasil precisa de mudança. Então, todo cuidado é pouco, pois há muita gente
dizendo que está defendendo o direito dos trabalhadores e do Brasil, mas que na
verdade quer o poder para continuar defendendo seus interesses próprios, manter
privilégios e continuar roubando.