Sempre quando aparece um novo escândalo, o argumento
governista para desviar o foco é o de que o malfeito aparece porque “agora a
Polícia Federal investiga”. Como de hábito, os “cumpanheiros” vão para o ataque
em uníssono, ora desqualificando tudo que foi realizado por governos
anteriores, ora procurando desacreditar o trabalho da imprensa independente,
dita como “golpista”. A tática costumeira é de que a melhor defesa é o
ataque.
Agora, com o escândalo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federa - criada para apurar irregularidades na Refinaria de Pasadena, nos EUA, ficou patente o jogo de cena de parlamentares e do governo. Na realidade eles demonstraram que nunca quiseram apurar nada! Daí o desprezo às Leis, aos princípios Republicanos, à Democracia e ao Estado de Direito, para não deixar que o malfeito respingue na candidata-presidente Dilma Rousseff.
Qualquer um que assistiu pelo menos uma sessão desta CPI na TV não terá duvida da farsa montada para impedir a investigação. Por isto, até a oposição decidiu se ausentar e não participar da CPI. O que não se imaginava é que o teatro da armação de perguntas e respostas seria dirigido diretamente do Palácio do Planalto, conforme apurado pelo jornal "O Estado de São Paulo", em complemento à reportagem da revista "VEJA" do último final de semana.
Agora, com o escândalo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federa - criada para apurar irregularidades na Refinaria de Pasadena, nos EUA, ficou patente o jogo de cena de parlamentares e do governo. Na realidade eles demonstraram que nunca quiseram apurar nada! Daí o desprezo às Leis, aos princípios Republicanos, à Democracia e ao Estado de Direito, para não deixar que o malfeito respingue na candidata-presidente Dilma Rousseff.
Qualquer um que assistiu pelo menos uma sessão desta CPI na TV não terá duvida da farsa montada para impedir a investigação. Por isto, até a oposição decidiu se ausentar e não participar da CPI. O que não se imaginava é que o teatro da armação de perguntas e respostas seria dirigido diretamente do Palácio do Planalto, conforme apurado pelo jornal "O Estado de São Paulo", em complemento à reportagem da revista "VEJA" do último final de semana.
Pelo que foi apurado até aqui, a estratégia de ensaiar os
investigados para que não incorressem em riscos de contradições nos depoimentos
de atuais e ex-dirigentes da Petrobras, partiu do próprio gabinete da
presidente. Ou seja, da Secretaria das Relações Institucionais, comandada pelo
ministro Ricardo Berzoine, ex-presidente do PT. Lembremos que Berzoine foi
parte do “estado maior dos aloprados”, pegos no malfeito de dossiês falsos
contra José Serra.
Participaram da trama atual da CPI, dois assessores diretos
de Berzoine, Luiz Azevedo (Secretário-Executivo das Relações Institucionais) e
Paulo Argenta (Subchefe de Assuntos Parlamentares), além do chefe do escritório
da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas e da liderança do PT no
Senado, em conluio com o redator da CPI, o senador José Pimentel (PT-CE), e do
senador Delcídio Amaral (PT-MS).
A sensação que fica é que vale-tudo para esconder da nação o
balcão de negócios que fizeram do governo e da Petrobras. Somente com as
negociatas da Refinaria de Pasadena, segundo o Tribunal de Contas da União
(TCU), o prejuízo à empresa e ao país chegou a quase US$ 800 milhões. Em 2006,
por ocasião do fechamento dos negócios, a presidente Dilma Rousseff respondia
pela presidência do Conselho de Administração da Companhia.
E isto é só uma pedra de gelo no oceano. O iceberg,
entretanto, parece monstruoso, ENORME, tamanha a capacidade do governo de gerar
escândalos e jogá-los para debaixo do tapete.
A última piada é a criação de uma Comissão de Sindicância do
próprio Senado Federal para apurar o conluio das perguntas e respostas
combinadas, conforme anunciado pelo presidente daquela casa, o senador Renan
Calheiros (PMDB-AL). Certamente a função da Comissão de Sindicância será também
de não apurar NADA!
Quando pensamos que a política já chegou ao fim do poço,
observamos que sempre há um jeito de continuar cavando o terreno fétido e
podre, porque esse fundo parece sem fim.